Antes de entrarmos na questão, pense um pouquinho sobre o que é ficar em uma só posição por um tempo, parte do corpo “formiga”, dá “mau jeito”, mas é passageiro, por algum motivo dormimos sobre um braço ou simplesmente passamos um tempo sentados. Agora, imagina a pessoa que perdeu a autonomia e a capacidade de se movimentar sozinha e troque de lugar com ela, tudo ficará mais claro sobre os sentimentos, físicos e emocionais, que a não movimentação pode causar.
A atenção e a assistência a um paciente acamado envolvem cuidados multidisciplinares, não só focado no tratamento, mas também, melhorar o bem-estar de uma forma geral.
Caso as medidas e cuidados não ocorram, o paciente passa a apresentar atrofia e lesão muscular, favorecendo o aparecimento de úlceras (ou escaras), que são lesões causadas por pressão e podem se tornar infecções muito graves, impactando na recuperação, física e emocional.
É nesse contexto que entram as medidas fundamentais para evitar os problemas citados acima. Recomenda-se que a mudança de decúbito aconteça a cada 2 horas. A simples prática da mudança de posição impacta na descompressão dos vasos melhorando a circulação sanguínea, o que contribui para preservação dos tecidos e evita as úlceras.
Essa prática é considerada de baixa complexidade e pode ser realizada pelo cuidador ou um técnico de enfermagem, considerando a orientação de um profissional de enfermagem.
Para melhor compreensão, abaixo algumas instruções sobre as diferenças enrte posições de decúbito:
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