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  • 12-03-2025
  • Qualquer esquecimento já é demência?

    Não é porque ocorrem episódios de esquecimento, que necessariamente exista algum tipo de demência. Podemos comparar nossa memória com a de um celular ou nuvem, por exemplo. Quando ultrapassamos a capacidade do nosso processamento / memória, algo pode estar acontecendo, pode ser o excesso de informação, entre outros motivos.

    Embora a perda de memória recente seja um dos primeiros sintomas do Alzheimer, alguns esquecimentos são normais, é fundamental munir-se de informações para saber diferenciar.

    Com o passar dos anos, a maioria das pessoas perde parte da capacidade de reter fatos recentes na memória, e esses eventuais esquecimentos podem ocorrer principalmente se estiver sob o efeito de muito cansaço e estresse. É importante atentar-se à frequência em que ocorrem e se a pessoa consegue relembrar o fato posteriormente.

    Esses eventuais esquecimentos são aceitáveis, desde que não comprometam as atividades comuns do dia a dia. Se em decorrência disso, houver comprometimento de performance no trabalho ou no ambiente acadêmico, acompanhados de mudanças bruscas de humor e prostração é importante consultar um neurologista.

    Eventos como colocar a carteira e a chave do carro em um lugar diferente e não conseguir encontrar, confundir nomes e compromissos podem ser sinais

    A perda da memória pode ser sinal de alguns problemas como estresse, ansiedade e burnout, condições que costumam ativar múltiplas regiões do cérebro, levando a estímulos ameaçadores e por consequência a lapsos de memória por falta de concentração. Inclusive existem estudos que têm demonstrado que situações estressantes levam à liberação excessiva do cortisol, hormônio que pode causar atrofia nas regiões relacionadas ao armazenamento de informações.

    Outros fatores que podem causar perda de memória:

    • Depressão: principalmente por conta da redução na produção de serotonina, dopamina e noradrenalina, neurotransmissores para as funções cognitivas e executivas, tornando o processamento das informações mais lento.
    • TDAH: por tratar-se de um distúrbio neuropsiquiátrico que compromete a capacidade de aprendizagem e atenção, caracterizado pela impulsividade e hiperatividade. Muitas pessoas chegam ao diagnóstico somente na fase adulta, passando por negligência dos sintomas na infância e adolescência.
    • Sono sensível: uma noite de sono contínuo é capaz de regular as funções endócrinas, restaurando a energia, tecidos e memória.
    • Medicação prolongada: o uso contínuo de hipnóticos, antidepressivos e relaxantes musculares (entre outros), pode causar esquecimento.

    Na correria do dia a dia tem sido bem comum a falha de memória, compartilhe com a gente, caso você tenha passado por algum esquecimento que comprometeu seu dia.


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