Como avaliar a dor num idoso com síndrome demencial

Até onde se sabe, a síndrome demencial, em si, não causa dor, no entanto, os idosos portadores de algum tipo de demência são mais propensos a situações que causam desconforto, risco de quedas, acidentes e lesões físicas do que as pessoas lúcidas.

A demência, nos estágios mais avançados. pode levar inclusive à total incapacitação, sendo assim, a atenção do cuidador e de quem convive com esse idoso, deve ser redobrada.

Como identificar se o idoso que sofre com algum tipo de demência, está sentindo dor?

Sabemos que a doença compromete a forma de interpretação dos sentimentos como um todo e o mesmo ocorre com a expressão da dor, que pode ser confundida com outras sensações, transformando-se em um grande desafio para os médicos no que se refere ao diagnóstico e tratamento. Por esse motivo, torna-se importante a utilização de instrumentos específicos para se chegar a um diagnóstico válido.

A escolha dos instrumentos observacionais depende muito do estágio do comprometimento cognitivo de cada indivíduo.

Para os pacientes que preservam alguma capacidade mental, há a possibilidade de verbalização e de direcionamento de onde dói e identificar por meio de figuras com carinhas e expressões que traduzem a escala da dor.

No caso de idosos com grau de comprometimento cognitivo maior, alguns fatores precisam ser observados para se chegar ao diagnóstico e tratamento adequados, são eles:

∙ Expressão facial.
∙ Linguagem corporal.
∙ Palavras negativas, queixas verbais.
∙ Nível de aceitação para ser amparado ou consolado.
∙ Limitações funcionais.
∙ Recusa à convivência social.
∙ Mudanças no padrão do sono.

Para os familiares e cuidadores de idosos portadores de TNC Transtorno Neuro Cognitivo, é fundamental que a atenção esteja sempre direcionada a qualquer mudança de comportamento, acionando-se atendimento médico sempre que algo não estiver dentro dos padrões de cada paciente.

Aqui na Primaveras, temos equipe especializada em cuidados direcionados aos pacientes portadores de transtorno neurocognitivo, além da visão holística sobre peculiaridades dos estágios da doença.

Cuidamos de cada residente e hóspede como único e de forma muito humanizada, reconhecemos cada idoso como protagonista e dono do seu próprio jeito de ser e sentir.